segunda-feira, 2 de março de 2009

Rinoceronte


Na Ásia, os órgãos e os excrementos dos rinocerontes são muito procurados e têm um elevado valor comercial, especialmente o corno, cujo pó se acredita possuidor de propriedades mágicas e medicinais.
Este factor de raiz cultural, aliado à ocupação e degradação do seu habitat pelo ser humano, tem sido responsável pela quase extinção das três espécies existentes de rinocerontes asiáticos: o rinoceronte indiano (Rhinoceros unicornis), o rinoceronte de Java (Rhinoceros sondaicus) e o rinoceronte de Samatra (Dicerorhinus sumatrensis).
O rinoceronte indiano possui um único corno, que mede entre 20 e 50 cm de comprimento. A sua pele apresenta pregas bem marcadas junto às zonas articulares, o que lhe confere um aspecto couraçado. Habita preferencialmente pastagens aluviais, no subcontinente indiano, mas a ocupação humana do seu habitat é, actualmente, tão marcante, que é frequentemente, visto a pastar em campos de cultivo.

Está activo principalmente ao crepúsculo e durante a noite.

É um animal solitário, que evita confrontos com indivíduos da mesma espécie e com o ser humano.

No entanto, as femeas com crias muito jovens podem ser especialmente perigosas para este último, sendo registados, todos os anos, casos de pessoas mortas em ataques de rinocerontes.