segunda-feira, 2 de março de 2009

Panda


O Panda Gigante (Ailuropoda melanoleuca) e o Panda Vermelho (Ailurus fulgens) são membros vegetarianos da ordem Carnivora especializados em comer bambu. As duas espécies diferem grandemente em tamanho: o Panda Gigante pesa de 65 a 110 Kg, enquanto o Panda Vermelho atinge de 3,7 a 6,2 Kg (Johnson et al. 1988; Roberts e Gittleman 1984). Nas fotografias acima, o panda gigante é exibido no canto superior esquerdo e o panda vermelho, no canto inferior direito.
Apesar de ambos os pandas serem nativos da Ásia, seus grupos são bem distintos. As duas espécies ocorrem juntas apenas na província chinesa de Sichuan, nas quatro seguintes cadeias de montanhas: Liangshan, Qionglai, Minshan e Xiangling (Wei et al 2000).
Nessas montanhas, ambos os pandas compartilham do mesmo habitat e árvores de bambu.
Os ecologistas aplicam o termo simpátrico para descrever a situação em que duas espécies ocorrem na mesma área. A palavra alopatria é usada para descrever a seguinte situação: quando duas espécies ocorrem em áreas geográficas distintas. Nesse artigo, analisaremos estudos sobre o Panda Gigante e o Panda Vermelho simpátricos na província de Sichuan, na China, e resumiremos as diferenças ecológicas entre esses dois especialistas em bambu.
Separação dietética
Ambos os pandas alimentam-se principalmente de bambu durante todo o ano. Ocasionalmente provam outros alimentos, todavia o bambu compreende 99% da dieta do Panda Gigante e 98% da dieta do Panda Vermelho (Wei et al. 1999).
Desde meados do verão até outubro, o Panda Vermelho difere do Panda Gigante por adicionar uma variedade de frutas arbóreas à sua dieta, incluindo Prunus, Rubus, Rosa, Sorbus, Ribes e Sabina squamata, um abeto (Wei et al. 1999).
Ambos alimentam-se da mesma espécie de bambu, porém se especializam em comer diferentes partes da planta. O Panda Gigante alimenta-se mais freqüentemente do caule do bambu, enquanto o Panda Vermelho utiliza as folhas (Johnson et al. 1988; Wei et al. 1999).
Por exemplo, nas Montanhas Xiangling, Wei et al. (1999) constataram a presença das seguintes partes do bambu na dieta anual de ambas as espécies: Panda Vermelho (90% de folhas, 9% de brotos), Panda Gigante (55% de caule, 35% de folhas, 10% de brotos).
Separação do Microhabitat
Comparado aos Pandas Gigantes, os Pandas Vermelhos freqüentam micro-habitats com maior densidade de arbustos, troncos caídos e tocos de árvore (Wei et al., 2000; Zhang et al., 2004). O Panda Vermelho sobe nessas estruturas para alcançar as folhas de bambu que crescem no alto, e come essas folhas retirando-as dos talos com pequenas mordidas (Johnson et al., 1988; Wei, 1999; Zhang et al., 2004).
Em contraste, os Pandas Gigantes arrancam caules inteiros do bambu e os seguram para comer as folhas (Wei et al., 1999). Eles também vergam os caules tenros com a pata dianteira e retiram as folhas da parte superior (Johnson et al., 1988).
Nos micro-habitats escolhidos pelo Panda Vermelho, a altura dos bambus é geralmente menor do que nos micro-habitats escolhidos pelo Panda Gigante, aparentemente porque o Panda Vermelho tem mais facilidade para acessar as folhas dos bambus mais baixos (Zhang et al., 2004).
O Panda Gigante freqüenta terrenos mais nivelados, geralmente com uma inclinação inferior a 20% (Reid e Hu 1991; Wei et al. 1996; Wei et al. 2000), enquanto o Panda Vermelho percorre locais mais inclinados (Wei et al. 2000; Zhang et al. 2004). A associação do Panda Vermelho com terrenos mais inclinados pode ser explicada por sua preferência por locais com melhor acesso às folhas mais altas do bambu. Wei et al. (2000) observaram que “em terrenos mais inclinados, os arbustos de rododendros possuem galhos mais longos dentro das folhas de bambu, e há maior probabilidade dos troncos caídos interceptarem a camada de folhas”, facilitando o acesso dos Pandas Vermelhos às folhas.
Entretanto, outras explicações também são possíveis. Por exemplo, pelo fato de os Pandas Vermelhos serem menores do que os Pandas Gigantes, eles podem precisar da maior densidade dos arbustos em terrenos mais inclinados para melhor se esconderem dos predadores.
Por outro lado, alguns pesquisadores acreditam que a preferência do Panda Gigante por inclinações mais suaves baseia-se na conservação de energia.
A ingestão de calorias pelo Panda Gigante é somente marginalmente maior que a energia que gasta; portanto, ao evitar aclives íngremes, o animal reduz o gasto de energia..

Orangotango


Nome científico: Pongo pygmaeus.
Nome em inglês: Orangutan.
Ordem: Primates.
Família: Pongidae.
Habitat: Florestas.
Distribuição geográfica: Ilhas de Sumatra e Bornéo.
Características
Não possui cauda. A fêmea pesa em média 40 Kg e o macho aproximadamente 75Kg (alguns chegam a 100Kg). O pêlo é fino, comprido e abundante. As pernas são pequenas e relativamente fracas, mas o braços e as mãos são muito fortes.
Gestação: 227 a 275 dias.
Número de filhotes: 01.
Alimentação: Basicamente frutas, e também folhas, ovos sementes e pássaros jovens.
Curiosidades: Podem viver em árvores de 150m de altura.
Os indivíduos que vivem em cativeiro são mais robustos.
O adulto possui uma bochecha proeminente, principalmente os machos mais velhos.
São encontrados aos pares ou em grupos e é muito ativo durante o dia.
Quando provocado é perigoso.
Completa seu crescimento dos 10 aos 12 anos, embora seja sexualmente maduro mais cedo.
Alerta: Ameaçados de extinção, devido principalmente à destruição de seu habitat para a agricultura. Características
Segundo maior primata, o orangotango ocupa duas ilhas da Indonésia: Sumatra e Bornéu.
Os orangotangos de Sumatra raramente descem ao solo. O motivo é a presença de tigres. Isso reduz a quantidade disponível de alimentos ao animal, por isso o seu tamanho é pequeno, cerca de 1, 5 metro. Já o Bornéu não se preocupa com tigres e a disponibilidade de alimentos é grande, proporcionando-lhe um corpo de 1,85 metros em média.
O corpo deste animal está totalmente adaptado para a locomoção no ambiente arborícola: As mãos não diferem muito da nossas, porém os braços são extremamente fortes e musculosos o bastante para sustentar o pesado corpo (cerca de 65kg para as fêmeas e 144kg para machos) a cinqüenta metros acima do solo.
Os pés são como pseudo mãos fortes para agarrar galhos.Comportamento
Dentre os grandes primatas o macho orangotango é o menos sociável, ele é solitário, exceto durante o acasalamento, que ocorre uma vez por ano na estação da seca. As fêmeas andam em grupos de duas ou três, com os filhotes presos aos longos e ásperos pêlos das costas.
Os grupos de fêmeas perambulam pelas arvores em busca de alimentos, geralmente uma demonstra ser a líder mas não exerce a liderança como os machos de chimpanzés e gorilas. Tudo é dividido entre as integrantes do grupo. Quando estão com filhotes a prioridade alimentar são destes.
Os machos passam a maior parte do dia andando pelas copas das árvores, quando se encontram é briga na certa (mesmo sem um motivo aparente).
Algo curioso entre o grupo de fêmeas é a inexistência de uma clara hierarquia, como ocorre nos grupos de outros primatas. Todas as fêmeas são aparentemente iguais, sendo que nenhuma, nem a líder, recebe vantagens alimentares ou geográficas.
Com a chegada da época de cio, os machos procuram os grupos de fêmeas, quando mais de um macho encontra um grupo da-se uma disputa que raramente chega a pancadaria (as mãos e os pés estão muito ocupados segurando galhos), geralmente são gritos.
Inteligência
Pouco se sabe sobre a inteligência dos orangotangos. Os poucos testes que foram feitos demonstraram uma grau de raciocínio e memória (principalmente memória) altos, perdendo apenas para o chimpanzé e é claro, não podemos nos esquecer, o homem.
As observações do orangotango em seu habitat natural demonstraram que, assim como os gorilas, só que em bem menor grau, possuem conhecimento sobre plantas, comendo-as de acordo com o que desejam curar.
O único teste que os orangotangos ganham dos chimpanzés e até de humanas, é o teste do labirinto. Esse animal é campeão no senso de localização, também, vivendo a 50 metros de altura todos os galhos parecem iguais e formam um labirinto. Para viver em tal habitat é de profunda importância que saibam se localizar. Imagine só como eles conseguem saber onde estão, naquele emaranhado de galhos e folhas, as árvores mais frutíferas? Como que eles não se perdem?
O uso de ferramentas verificada nos outros três grandes primatas (homem, gorila e chimpanzé) raramente foi visto nos orangotangos. Suas mãos estão sempre ocupadas com galhos por isso é raro o uso de utensílios por parte desta espécie.
A poucos tempos cientistas que observaram o comportamento de vários grupos de fêmeas de orangotango constataram um fenômeno que dentre todos os animais da terra ocorre apenas em homens, chimpanzés e gorilas, e a formação de cultura.
Os grupos de orangotangos possuem peculariedades, cada grupo de fêmea tem um tipo de cuidar da prole, uma maneira de abrir frutas, e etc.

Rinoceronte


Na Ásia, os órgãos e os excrementos dos rinocerontes são muito procurados e têm um elevado valor comercial, especialmente o corno, cujo pó se acredita possuidor de propriedades mágicas e medicinais.
Este factor de raiz cultural, aliado à ocupação e degradação do seu habitat pelo ser humano, tem sido responsável pela quase extinção das três espécies existentes de rinocerontes asiáticos: o rinoceronte indiano (Rhinoceros unicornis), o rinoceronte de Java (Rhinoceros sondaicus) e o rinoceronte de Samatra (Dicerorhinus sumatrensis).
O rinoceronte indiano possui um único corno, que mede entre 20 e 50 cm de comprimento. A sua pele apresenta pregas bem marcadas junto às zonas articulares, o que lhe confere um aspecto couraçado. Habita preferencialmente pastagens aluviais, no subcontinente indiano, mas a ocupação humana do seu habitat é, actualmente, tão marcante, que é frequentemente, visto a pastar em campos de cultivo.

Está activo principalmente ao crepúsculo e durante a noite.

É um animal solitário, que evita confrontos com indivíduos da mesma espécie e com o ser humano.

No entanto, as femeas com crias muito jovens podem ser especialmente perigosas para este último, sendo registados, todos os anos, casos de pessoas mortas em ataques de rinocerontes.

Conhecendo os Animais


O guepardo, também conhecido como chita, leopardo-caçador ou onça-africana, (Acinonyx jubatus), é um animal da família dos felídeos (Felidaee), ainda que de comportamento atípico, se comparado com outros da mesma família.
É a única espécie vivente do gênero Acinonyx. Tendo como habitat a savana, vive na África, Península Arábica e no sudoeste da Ásia. As almofadas das patas da chita têm ranhuras para tracionar melhor em alta velocidade, e sua longa cauda serve para lhe dar estabilidade nas curvas em alta velocidade. Cada chita pode ser identificada pelo padrão exclusivo de anéis existentes em sua cauda.
É um animal predador, preferindo caçar as suas presas através de perseguições a alta velocidade, em vez de tácticas como a caça por emboscada ou em grupo, mas as vezes pode caçar em dupla. Consegue atingir velocidades de 115 a 120 km/h, por curtos períodos de cada vez (ao fim de 400 metros de corrida), sendo o mais rápido de todos os animais terrestres, porém em uma certa ocasião, avistou-se um guepardo que correu atrás de sua presa por 640 metros em 20 segundos, (medidos com um cronômetro), e 73 metros em aproximadamente 2 segundos. Encontram-se chitas no estado selvagem apenas na África, Irã e península Arábia e Afeganistão ainda que no passado se distribuíssem até ao norte da Índia eiao planalto iraniano, onde eram domesticadas e usadas na caça ao antílope, de forma semelhante ao que se faz actualmente com os galgos, (especialmente da raça greyhound).
Actualmente, na Ásia, só existem chitas selvagens no Irã e no Afeganistão, que fica na Península-Arábia, mas trata-se de uma população extremamente pequena (em torno de 300 exemplares no início do século XXI, sem contar algumas populações isoladas). E ameaçada pela pressão humana, sob a forma da caça e do pastoreio, o qual reduz o número de presas, (gazelas) disponíveis, mas por incrível que pareça, o homem não é o maior responsável por isso, pois leões e hienas fazem uma forte competição com o guepardo, que de vez em quando roubam a presa abatida pelo guepardo.
Acrescente-se ainda que a área de ocorrência do chita no Irã encontra-se em região remota, próxima à fronteira com o Afeganistão, onde as forças de segurança iranianas tem dificuldade de penetrar devido à presença de gangues que praticam o contrabando e o tráfico de heroína. As chitas preferem habitar biótipos caracterizados pelos espaços abertos, como semi-desertos e pradaria (savana africana).
Têm uma variabilidade genética geralmente baixa, além de uma contagem de esperma anormalmente alta. Pensa-se que foram obrigadas a um período prolongado de procriaçãoconsanguínea depois de passarem por um evento populacional designado por efeito de gargalo genético.Em relação as fêmeas


Mãe com seu filhote.
Uma certa análise da genética das chitas, na Tanzânia, África, apontou que as fêmeas da espécie são extremamente "promíscuas". Cientistas das cidades de Londres, Nova York, Arusha e Bangcoc analisaram o DNA coletado de amostras de fezes de cerca de 176 guepardos, ou chitas, e ao longo de um período que durou nove a dez anos no Parque Nacional do Serengueti na África. Foi constatado que 45% de 47 ninhadas continham o DNA de mais de 2 pais. Segundo Dada Gottelli, da Sociedade Zoológica de Londres, esses dados poderiam ser muito maiores já que não a equipe de cientistas não conseguiram analisa mais amostras fezes.
"Os filhotes de chitas sofrem uma alta taxa de mortalidade nas primeiras semanas de vida, então é difícil pegar amostras de todos eles", disse a Gottelli, zoóloga.
O fato de terem ninhadas com o DNA de vários pais pode expor as fêmeas a diversas doenças, de acordo com os cientistas que realizaram a pesquisa. Mas o comportamento assegura também a diversidade genética da espécie, que normalmente baixa.


Guepardo em uma reserva africana.
"Se os filhotes são mais variados em termos de genética, isso permitirá que eles se adaptem muito bem e se desenvolvam em diferentes circunstâncias na natureza", disse Gottelli, zoóloga.
A população é estimada acima de 12 mil animais, porém eles enfrentam ameaças como a perda de seu habitat e a caça clandestina, mas por incrível que pareça, o homem não é o maior responsável pelas mortes de guepardos, os "culpados" são os leões e as hienas, que chegam a matar as chitas por causa de presas já abatidas. A altíssima infidelidade entre a maioria de chitas fêmeas, também poderá ajudar a proteger os filhotes do ataque de alguns machos (alguns costumam comer os próprios filhotes se não estiverem vigiados constantemente pela mãe).
"Esta pesquisa não foi feita entre os guepardos selvagens, somente com os exemplares de Zoológico e os de reservas naturais, como foi constatado com vários leões e leopardos, também na Tanzânia", África, contou Gottelli, zoóloga.

Guepardos na cratera de Ngorogoro

Em relação aos machos
Os machos são muito sociáveis e são preparados para a vida social formando grupos. Esses grupos são chamados coligações. A coligação como um todo contribui para unir os membros do grupo.
Os machos são muito territoriais. O tamanho do território, também depende dos recursos disponíveis, podendo variar de 37 a 160 km². Machos marcam seus territórios urinando em objectos como árvores e troncos por exemplo. Os machos tentam matar qualquer intruso, e as lutas vão de lesões leves até a morte, mas que fique bem claro que o machos de guepardo ficam juntos até cada membro encontrar sua parceira para acasalar, mas depois disso "desaparecem", podendo ou não, formar as chamadas coligações novamente.
Machos de guepardo adotam os filhotes perdidos ou órfãos de outros guepardos e os criam como se fossem seus próprios filhotes, eles fazem o papel de pai e mãe. Algo muito incomum no reino animal, principalmente entre os guepardos, já que os machos costumam matar os próprios filhotes, se a mãe não estiver sob uma vigília constante, e são completamente ausentes na criação dos filhotes, só ficam com as fêmeas na época do acasalamento.

Guepardo no Quénia

Maneiras de se comunicar
O guepardo não pode rugir, ao contrário de outros grandes felinos, mas têm as seguintes vocalizações:
Pios: Quando os guepardos tentam encontrar uns aos outros, ou a mãe tenta localizar as crias, utiliza um chamado de alta-frequência, quase latindo. O pios são feitos pelos filhotes de guepardos, quando tentam encontrar a mãe.
"Gagueira": Esta vocalização é emitido por um guepardo durante encontros sociais. Uma "gagueira" pode ser vista como um convite a outros guepardos, uma expressão de interesse, a incerteza, apaziguamento, ou durante as reuniões com o sexo oposto.
Rosnado: Acontece quando o guepardo se sente ameaçado, e quer se proteger de algum predador, embora a defesa mais usada pelo guepardo seja correr.
Ronrono: Esta é uma versão mais "amigável" do rosnado, normalmente é apresentado quando perigo se afasta. Observação: A chita é o único dos grandes felinos que consegue ronronar. .

domingo, 1 de março de 2009

Os Animais


De acordo com as características destas páginas, a apresentação dos animais que vivem livremente na natureza, por isso chamados «selvagens ou silvestres», é feita numa perspectiva educacional, sem a abordagem técnica que se justifica noutro tipo de páginas.
Ao mesmo tempo, alertaremos para as espécies em vias de extinção de todo o mundo, destacando necessariamente as espécies em perigo nos países que falam a nossa língua, já que é em português que nos entendemos.
A lista de animais aqui apresentados estará sempre a crescer, já que há espécies selvagens suficientes para se fazerem actualizações diárias durante os próximos anos.
No entanto, se gostava de ver aqui apresentada uma espécie em particular, diga-nos: não há razão para que não seja uma das próximas a acrescentar à lista.

AddaxAlceAye-AyeBabuínoBisonte americanoBonoboCanguru cinzentoCanguru de BennettCanguru vermelhoChimpanzéGinetaGirafaGnuGorilaHiena MalhadaJavaliKoalaLoboOcapiOrangotangoOuriço cacheiroPanda giganteRaposaSacarrabosUrso pardoUrso polarZebra